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Ana Paula Fonseca
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Soy jo cara pálida!!!
Mesmo nos lapsos da mesquinharia, da rabugice extasiada ou do âmago narcisista nunca deixei dos meus princípios... ao menos aquela velha frase adotada há séculos permanece: “Vá além, sempre, mas nunca esqueça de suas raízes”.
Em constantes discussões me pego levantando a bandeira em casos relacionados a periferia, local que moro desde que me entendo por gente. Sempre convivi com desigualdade social, vendo pessoas passar necessidades e até vivendo isso na pele. Mas como na vida a malas que vão para Belém, hoje cresci, “sou bixo homem” e eu com minha família vivemos bem, posso me considerar uma vencedora apenas em me formar num curso de graduação, cuja família etimológica nunca teve um ente perto de tal proeza.
Tá, legal, me formei. Passei por uns perrengue para poder pagar a faculdade, mas quem não passa. A, esse não é o foco, a questão é seguinte...
Fico puta com a situação do País. O Brasil acabou de ser classificado no “Investiment Grade”, ou Grau de Investimento, pela agência de risco Standart & Poor’s, uma das três existentes no mundo. Isso é ótimo para a economia do país, cuja a gestão de Lulinha herdou louros da ótima economia estabilizada proveniente dos planejamentos ocorridos nos últimos quinze anos... e blá blá blá. Enfim, o país está saltando de alegria por isso, mas é o Kiko? To mais é me fudendo para a indústria, me fudendo para o mercado imobiliário, para a indústria automobilística e a porra toda.
Quero igualdade social, quero cultura em lugares nos desprovidos de verba. Quero olhar nos olhos do menino da esquina e ver esperança, sentir a vibração de ter um futuro e não quero pessoas tento que trabalhar para sobreviver. “É melhor VIVER do que SOBREVIVER”. Quero olhar pro lado e não mais ver trabalhadores amontoados nas caixas de fósforos que o estado intitula de transporte Coletivo. Quero mais saúde, menos inflação, menos opressão e MENOS VIOLAÇÂO.
Tá, sei que ouvir alguém de fora falando mal ou “botando banca” de que é o Mano, quando na verdade é um “Boy”, me sobe sangue nos olhos. Sei que isso é um problema interno meu, e tenho que me resolver melhor com esse assunto, cada um pensa o que quiser, seja o que quiser, massssss Aqui não. Não vem cantar música dos Racionais pra se achar mano, não vem fazer piadinha de humor negro com os favelados... Não, defendo como se eu fosse da raça. Me sinto da raça.
- Mas aí Paula, você tem mó cara de pati!
Não sou o que eu visto, não sou o que falam de mim, não sou o que eu fiz, não sou o que esperam, não sou o carro que tenho e não sou a casa onde moro. Sou o que sou, nada e ninguém vai me mudar.
Frase: “O presente é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro”, de alguém memorável na qual não me lembro agora.
Em constantes discussões me pego levantando a bandeira em casos relacionados a periferia, local que moro desde que me entendo por gente. Sempre convivi com desigualdade social, vendo pessoas passar necessidades e até vivendo isso na pele. Mas como na vida a malas que vão para Belém, hoje cresci, “sou bixo homem” e eu com minha família vivemos bem, posso me considerar uma vencedora apenas em me formar num curso de graduação, cuja família etimológica nunca teve um ente perto de tal proeza.
Tá, legal, me formei. Passei por uns perrengue para poder pagar a faculdade, mas quem não passa. A, esse não é o foco, a questão é seguinte...
Fico puta com a situação do País. O Brasil acabou de ser classificado no “Investiment Grade”, ou Grau de Investimento, pela agência de risco Standart & Poor’s, uma das três existentes no mundo. Isso é ótimo para a economia do país, cuja a gestão de Lulinha herdou louros da ótima economia estabilizada proveniente dos planejamentos ocorridos nos últimos quinze anos... e blá blá blá. Enfim, o país está saltando de alegria por isso, mas é o Kiko? To mais é me fudendo para a indústria, me fudendo para o mercado imobiliário, para a indústria automobilística e a porra toda.
Quero igualdade social, quero cultura em lugares nos desprovidos de verba. Quero olhar nos olhos do menino da esquina e ver esperança, sentir a vibração de ter um futuro e não quero pessoas tento que trabalhar para sobreviver. “É melhor VIVER do que SOBREVIVER”. Quero olhar pro lado e não mais ver trabalhadores amontoados nas caixas de fósforos que o estado intitula de transporte Coletivo. Quero mais saúde, menos inflação, menos opressão e MENOS VIOLAÇÂO.
Tá, sei que ouvir alguém de fora falando mal ou “botando banca” de que é o Mano, quando na verdade é um “Boy”, me sobe sangue nos olhos. Sei que isso é um problema interno meu, e tenho que me resolver melhor com esse assunto, cada um pensa o que quiser, seja o que quiser, massssss Aqui não. Não vem cantar música dos Racionais pra se achar mano, não vem fazer piadinha de humor negro com os favelados... Não, defendo como se eu fosse da raça. Me sinto da raça.
- Mas aí Paula, você tem mó cara de pati!
Não sou o que eu visto, não sou o que falam de mim, não sou o que eu fiz, não sou o que esperam, não sou o carro que tenho e não sou a casa onde moro. Sou o que sou, nada e ninguém vai me mudar.
Frase: “O presente é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro”, de alguém memorável na qual não me lembro agora.
This entry was posted on 19:07
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5 Comments
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5 comentários:
Belo.
Crítico.
Real.
Mas inflizmente acho que vamos carregar essa sensação por muito tempo.
Não veremos o país mudar. Isso TALVEZ seja privilégio de umas próimas gerações...
Amo tú,
Bejo
Esse negócio de achar o que der na telha da aparência dos outros...passo por isso todos os dias. Sempre deixei claro, pra mim mesma, que quem sabe das minhas dificuldades sou Eu, Deus e aqueles que vivem na mesma realidade. Deveriam ser todos, mas poucos se assumem como o cidadão que realmente são. O fato é, enquanto todo mundo pensar no próprio umbigo e for hipócrita com a situação em que vivemos, nada vai mudar. Brasileiro tem mania de espalhar pro mundo que é um povo feliz...carnaval não é felicidade pra mim, é válvula de escape pra peneirar um pouco as noticias do jornal.
Ah..esqueci do beijo e do saudade...o texto me deixou revoltada! hahahahaha
Verdade Galega,
A Revolta culmina cada vez que eu ouço a respeito!
Um beijo enorme e, como sempre, saudade!!!
Me deixou revoltada tbém!
E quer saber? quero ver vc!
Tão belo. Real.
bjoo Nana
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