Posted by
Ana Paula Fonseca
In:
Madalen perambulava pelas ruas do centro velho.
Ela sentia que alí era um lugar muito familiar, sentia nos asfrescos dos casarões antigos detalhes singulares e peculiares de uma época longícua. Esta bem intimista, sentia em sua respiração que já tivera momentos felizes alí.
Sentia falta de suas vestes pesadas, de seu espartilho apertando-lhe as costas quase que fumegando-a como uma mão regozijada de homem.
Andava pelo centro e sentia-se feliz, com tal grandeza inexplicável. Seguia caminhos quase que automáticos. Realmente. Estava em casa!
Madalen olhava em direção ao relógio, Estação Prestes Maia.
Mirava de longe as luzes bonitas, andou por quase 30 minutos só para ver de perto os ponteiros.
A noite caindo, perto das 18:00 horas, as pessoas passavam e a olavam como se não houvesse mulher alí com mais graça. Alegrava os homens que por alí a viam.
Mas Madalen nem tréla deu, as pessoas não condiziam com a época.
Ela lembrava que ao invés de automóveis alí tinham carruagens puxadas a cavalos, mulheres belas, homens cavalheiros que por debaixo do chapéu levavam a boemia e momentos outrora esquecidos.
Madalen estava feliz...
Madalen por segundos lembrou-se da imagem, mas partiu.
A alma não lhe permitia ir adiante
This entry was posted on 20:51
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Posted on
-
1 Comments
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Pelo menos ela tem alma.
fico feliz em compartilhar palavras com vc.
especial!
muito bom parcêra.
bjo grande Nana
Postar um comentário